O acesso gratuito à Cultura não a dignifica

É através da Cultura, do ler, do acesso aos livros e ao teatro, à música ou pintura, à dança e ao cinema, que uma nação se poderá tornar crítica dela mesma.

A recente proposta da Câmara Municipal de Lisboa, que visa o acesso gratuito a espaços culturais que são geridos pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa (EGEAC) para jovens até 23 anos e maiores de 65 que sejam residentes na capital, terá como racional que o “consumo cultural” seja maior. De facto, tendo em conta o corte de despesas por parte das famílias por conta da inflação, a medida proposta terá o seu mérito. Mas será que ela dignifica verdadeiramente a Cultura e os seus agentes?

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