Os “loucos” da política e do vinho ( e não só) que não escapariam ao dr. Bacamarte

Quando a higienização chegasse ao sector do vinho, também eu teria que vestir a farda branca, por falhas de carácter óbvias e porque inventar coisas para encher uma página sobre vinhos é ultrajante.

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Eu vivo no Douro e não conheço uma ínfima parte dos seus vinhos. Bruno Simões Castanheira

Se o dr. Simão Bacamarte fosse deste tempo e pudesse construir uma Casa Verde em Portugal como a que construiu na vila brasileira de Itaguaí, perto do Rio de Janeiro, iria ter um espantoso manancial de estudo sobre os males da mente. Quem leu o Alienista, de Machado de Assis, já sabe como acabou a vida deste médico formado em Coimbra, depois de ter acolhido no seu hospício os “loucos” e, mais tarde, os que, por serem demasiado equilibrados e rectos, não podiam ser “normais”. Uma demonstração clara de como é quase invisível a linha que separa a sanidade da loucura.

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