Administração Biden garante imunidade ao líder saudita em processo sobre assassínio de Khashoggi

A decisão da Casa Branca vai pôr fim à última hipótese para condenar MBS, que a CIA acusa de ter ordenado a morte do jornalista dissidente que vivia nos EUA.

Foto
Mohammed bin Salman na cimeira da APEC, em Banguecoque, na Tailândia EPA/ATHIT PERAWONGMETHA / POOL

Joe Biden chegou a chamar-lhe “pária” e ordenou a divulgação de um relatório da CIA que o responsabiliza pelo brutal assassínio de Jamal Khashoggi, saudita a viver nos Estados Unidos e colunista do jornal The Washington Post. Durante a campanha para a presidência, Biden prometera ainda que responsabilizaria o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, mas a sua Administração acaba de afirmar que deve ter imunidade num processo sobre o seu papel na morte do jornalista. “Hoje, Jamal morreu outra vez”, escreveu no Twitter Hatice Cengiz, a noiva de Khashoggi.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários