Nem uma palavra sobre a sua saída: no último evento com militantes como secretário-geral do Partido Comunista Português, para assinalar os 109 anos do nascimento de Álvaro Cunhal, Jerónimo de Sousa não fez qualquer referência à sua substituição na liderança, nem as muitas mulheres e homens que o beijaram ou abraçaram falaram directamente sobre isso. As palmadas nas costas, os beijos e abraços à entrada e à saída do pavilhão do Sport Operário Marinhense, na noite fria desta quinta-feira, foram essencialmente acompanhados dos desejos de “muita saúde” e “felicidades” - termos de despedida mas sem se dizer adeus.
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