Wakanda Para Sempre — e a luta dos povos indígenas também

Ryan Coogler volta ao reino imaginário, próspero e isolacionista de Wakanda para continuar a descolonização no discurso cultural mas também para falar sobre luto.

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Danai Gurira as Okoye in Marvel Studios' Black Panther: Wakanda Forever. Photo courtesy of Marvel Studios. © 2022 MARVEL. Marvel Studios

“O meu colonizador preferido”, saúda a princesa Shuri (Letitia Wright) ao encontrar o muito branco e americano Everett Ross (Martin Freeman) numa rara cena leve do relativamente pesado Black Panther: Wakanda Para Sempre. Dois anos depois da morte do protagonista, que se tinha tornado o rosto cinemático do super-heroísmo negro, Ryan Coogler volta ao reino imaginário, próspero e isolacionista de Wakanda para continuar a descolonização no discurso cultural mas também para falar sobre luto — do verdadeiro. Na banda-desenhada nada nunca acaba realmente, mas além da continuidade do herói Pantera Negra, neste ramal do cinema Marvel a luta continua e desta vez dá a palavra aos povos indígenas oprimidos.

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