Serra do Bouro recordou os 130 anos do naufrágio do Roumania

Numa sessão que juntou cerca de 200 pessoas, entre portugueses e britânicos, foram revelados mais pormenores e mostrados alguns dos despojos de um naufrágio que permanece na memória das populações.

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Alguns objectos foram apresentados pela primeira vez em público
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Tecidos de chita que viajavam a bordo do navio, uma lanterna a petróleo que se presume ter pertencido ao Roumania e uma colher de prata da companhia marítima proprietária do navio, foram alguns dos objectos apresentados pela primeira vez em público depois de terem permanecido escondidos durante gerações na Serra do Bouro e na Foz do Arelho (concelho das Caldas da Rainha). Ainda assim, 130 anos depois da tragédia que mais marcou aquela região, ainda há algum pudor em mostrar artefactos do saque a que foi sujeito o navio que naufragou em 28 de Outubro de 1892 em frente à rocha do Gronho, na Foz do Arelho. Nele, morreram 133 pessoas, tendo sobrevivido dois oficiais britânicos e sete tripulantes indianos.

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