Dmitri Medvedev sugere “execução imediata” para “traidores” da Rússia

O antigo Presidente da Rússia defendeu esta quarta-feira que quem “incendeia centros de recrutamento militar ou destrói instalações do Governo” merece a pena de morte, “sem julgamento”.

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Vladimir Putin e Dmitri Medvedev EPA/MAXIM SHIPENKOV

Dmitri Medvedev, antigo Presidente russo e actual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, sugeriu esta quarta-feira que “traidores” da Rússia fossem condenados a pena de morte, “sem julgamento”.

“Se um traidor comete tal crime durante uma guerra, não tem idade, nacionalidade, nem sequer o direito de proteger a própria vida”, justificou Medvedev, na rede social Telegram. “Para esses miseráveis — execução imediata, sem julgamento.”

Referindo-se tanto a cidadãos russos como a estrangeiros, Medvedev defendeu que os que incendeiam centros de recrutamento militar ou destroem instalações do Governo merecem receber esta sentença. “Para não falar dos terroristas ucranianos que matam os nossos cidadãos no nosso território”, acrescentou.

“Trata-se de escolher os meios para proteger os interesses do nosso povo, do Estado, da sociedade”, concluiu.

Amigo de longa data de Vladimir Putin, desempenhou também funções como primeiro-ministro da Rússia até 2020. Em Maio passado avisou as nações ocidentais do risco de transformação do “conflito” na Ucrânia numa guerra nuclear, e acusou os aliados da Ucrânia de “russofobia”. “Não mintam, a vocês próprios ou aos outros. Pensem apenas nas possíveis consequências das vossas acções.”

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