Abominável mundo novo

O livro Corredor e Rota, de Bruno Maçães, é uma obra com escasso ou nenhum pensamento e repleta de banalidades geopolíticas. Mas mais lamentável do que o livro, é a indigência moral do autor.

Foto
Em suma, e certamente sem se aperceber disso, Bruno Maçães tornou-se neste seu livro o melhor e mais conveniente agente da propaganda de Pequim Ralf Leineweber/unsplash (Shanghai)

Soube-se há dias que a Ach.Brito, histórica empresa de Vila do Conde, foi vendida ao desbarato ao principal banco de investimento chinês na Europa. Pela risível quantia de um euro, o Haitong Bank ficou com 100% do capital social da centenária fábrica de sabonetes nortenhos, dona de marcas famosas como Claus Porto e Musgo Real, louvadas por Oprah Winfrey. A razão deste movimento foi uma e só uma: dívida. A Ach.Brito endividou-se em excesso, sobreveio a pandemia, e, não tendo como pagar aos credores, acabou tragada por um fundo financeiro chinês.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários