Manuel Linhares estreia Dança Macabra em videoclipe e anuncia quatro concertos

É mais um single do álbum Suspenso, que o cantor Manuel Linhares, uma das raras vozes masculinas do jazz que se faz em Portugal, lançou em Janeiro deste ano. Depois de Marcha lenta, que acompanhou o lançamento do álbum, é agora a vez de Dança macabra, a penúltima faixa de Suspenso, que já tinha sido gravada ao vivo no 12.º festival Porta-Jazz (que editou o disco) e assim difundida em videoclipe. Agora, trata-se de um videoclipe a preto e branco, que combina imagens manipuladas, tons e ambiências, da autoria de Margarida Rêgo & Miguel C. Tavares. Com letra de Capicua e música de Manuel Linhares, o tema conta com António Loureiro (produção musical, arranjo, sintetizador e bateria), Paulo Barros (piano) e José Carlos Barbosa (contrabaixo).

Nascido no Faial, nos Açores, em 4 de Agosto de 1983, Manuel Linhares foi ainda bebé, com 1 ano, para o Porto, cidade berço da família paterna (a materna é açoriana). E foi aí, onde cresceu e passou a residir, que teve as primeiras aulas de piano. Estudou também no Jazz Institute de Berlim, trabalhando e aprendendo com grandes músicos, entre os quais Bobby McFerrin. De regresso ao Porto, terminou o curso de arquitectura e entrou na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo), onde se licenciou em jazz.

No suplemento Ípsilon do PÚBLICO, em 21 de Abril, escreveu Nuno Catarino a propósito deste álbum de Manuel Linhares, Suspenso: “Chegado ao terceiro disco editado em nome próprio, o cantor e compositor Manuel Linhares já não se poderá encaixar nas gavetas de ‘novidade’ ou ‘revelação’. Vem construindo uma carreira cada vez mais interessante: depois da estreia com Traces of Cities (2013) e da afirmação com Boundaries (2019), este Suspenso, nova edição com o selo Carimbo Porta-Jazz, mostra a voz de Linhares em todo o seu esplendor e confirma-o definitivamente.” Suspenso vai ser apresentado ao vivo em Outubro no Hot Clube, em Lisboa (dia 26, às 22h30 e às 00h00), na Casa da Música no Porto (dia 28, 22h30), no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima (dia 29, 21h30) e, por último, também na vizinha Espanha, na Sala Clamores de Madrid, no dia 6 de Novembro, às 20h30.