PS chumba audição do ministro da Saúde. Socialistas já travaram ida de oito ministros à AR

Bloquistas queriam ouvir Manuel Pizarro sobre o encerramento de maternidades e serviços de urgência.

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Manuel Pizarro sucedeu a Marta Temido como ministro da Saúde LUSA/PAULO NOVAIS

Um requerimento do Bloco de Esquerda para audição do ministro da Saúde sobre o encerramento de maternidades e urgências foi esta quarta-feira chumbado na comissão parlamentar de Saúde com o voto contra do PS, disse à agência Lusa fonte do Bloco de Esquerda.

De acordo com a mesma fonte, os restantes partidos votaram a favor da audição, à excepção do Chega, que “não se encontrava na sala”.

O Bloco pretendia ouvir no Parlamento o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, sobre o encerramento de maternidades e urgências de obstetrícia/ginecologia no Serviço Nacional de Saúde.

Um requerimento do PAN para audição do ministro da Saúde e da direcção da Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde sobre o processo de criação da carreira de técnico auxiliar de saúde não chegou a ser discutido na reunião desta quarta-feira da comissão de Saúde, por questões de agenda, segundo fonte do partido contactada pela Lusa.

De acordo com a contabilização feita pelo jornal Expresso, Pizarro é já o oitavo ministro do actual Governo a ser impedido de ir à Assembleia da República (AR) pelo voto da maioria absoluta socialista.

Também Fernando Medina, ministro das Finanças, Pedro Nuno Santos, ministro das infra-estruturas e da Habitação, Elvira Fortunato, ministra do Ensino Superior, Helena Carreiras, ministra da Defesa, Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, António Costa, primeiro-ministro, e Marta Temido, agora ex-ministra da Saúde, viram audições parlamentares chumbadas com o voto decisivo do PS.

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