Festival lisboeta celebra dez edições com dez novos Jardins Abertos, arte e visitas inéditas

O Jardins Abertos de Outono marca a chegada à décima edição de um festival que, desde 2018, já abriu ao público diferentes espaços verdes de Lisboa em diferentes estações do ano. Para celebrar a edição redonda, há dez novos jardins, dez objectos artísticos e dez visitas guiadas inéditas.

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O Palácio do Grilo é um dos novos jardins abertos ao público no festival Jardins Abertos Cláudia Pereira
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Jardim do Palácio do Grilo Cláudia Pereira
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Jardim do Palácio do Grilo Cláudia Pereira
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Jardim do Palácio do Grilo Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, o pátio do Hotel Valverde Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, o pátio do Hotel Valverde Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, o pátio do Hotel Valverde Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, o pátio do Hotel Valverde Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, a Raiz Farm Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, a Raiz Farm Cláudia Pereira
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Para celebrar dez edições, dez novos jardins - na foto, a Raiz Farm Cláudia Pereira

“Várias Primaveras, alguns Outonos e um Verão depois”, o Jardins Abertos chega à 10.ª edição, com um evento em tons de Outono marcado para os dois últimos fins-de-semana de Outubro (dias 22, 23, 29 e 30). Para celebrar, durante os dias do festival abrem-se ao público, de forma gratuita, dez novos jardins de Lisboa e revisita-se outra dezena com “visitas guiadas inéditas com especialistas”, anuncia a organização em comunicado. Pela primeira vez, a programação inclui ainda a apresentação de “dez objectos artísticos nos jardins”.

Lançado em 2017, o festival Jardins Abertos já contou com várias edições em diferentes estações do ano e este Outono regressa com a mesma premissa: “debater publicamente os temas da ecologia e da sustentabilidade através da abertura de jardins”, estimulando a descoberta “das espécies que neles vivem, das histórias de quem as plantou e delas cuida”, assim como o conhecimento de temáticas como as artes, a cultura ou a botânica, através de diferentes actividades.

Para celebrar a décima edição, a programação espartilha-se em dezenas, incluindo dez jardins que se abrem ao público pela primeira vez no âmbito do festival: a horta Alto da Eira, da Associação Regado (na Avenida General Roçadas, visitas acompanhadas a 22 e 29 de Outubro), a Raiz Farm (“start up de agricultura urbana que pretende desenvolver redes de hortas verticais”, na Arroz Estúdios, com visitas acompanhadas a 22 e 29) e, de visita livre durante todos os dias do festival, o claustro do Convento Santos-o-Novo, o jardim do Palácio do Grilo, o jardim do Palácio da Mitra, o jardim dos Barbadinhos, o jardim da Quinta de Santa Clara, o pátio do Hotel Valverde, o pátio do Hotel Hotel e o Espaço da Biodiversidade de Monsanto.

Há ainda dez outros jardins que voltam a receber o festival, desta vez com “visitas guiadas inéditas com especialistas”: a Estufa Fria (Ivo Meco); o jardim do Palácio de São Bento (Teresa Andresen); a Tapada das Necessidades (João Albuquerque Carreiras); o jardim da Gulbenkian e o legado de Gonçalo Ribeiro Telles (Aurora Carapinha); o Jardim Botânico da Ajuda (Teresa Chambel); as hortas do Instituto Superior Técnico (Silvia di Salvatore); a horta da Refood no Parque das Nações (Maria Gonçalves e Indira Andrade); o jardim do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta; o Parque Botânico Monteiro-Mor (Rui Costa); e o Permalab, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

De acordo com a nota de imprensa, a lista de jardins foi repensada “de forma a integrar propostas cujo tipo de cultivo ou filosofia associada promovem uma relação mais próxima com a jardinagem e o jardim contemporâneo”. “São assim apresentados jardins de investigação onde, através de diferentes metodologias, encontramos respostas para o futuro”, acrescenta o comunicado. “Este é o ano em que clarificamos de forma mais eficaz a nossa identidade. Somos um movimento verde. Queremos cidades mais verdes e cabeças semeadas.”

A grande novidade desta décima edição, no entanto, são os dez objectos artísticos que serão apresentados nos jardins ao longo do festival, para os quais foram desafiados “artistas multidisciplinares a interagir em espaços verdes de referência” com o objectivo de “ampliar o diálogo das artes com lugares únicos” e, em simultâneo, estimular “o envolvimento e a aproximação das comunidades a novas formas de expressão capazes de aumentar o questionamento a respeito do estado do mundo”.

Haverá dança no Parque Florestal de Monsanto; performances que propõem uma “Introdução ao Couvismo” no jardim do Palácio do Grilo ou uma homenagem a “dois históricos artistas de dois países diferentes”, Ruth Aswin e Valentim de Barros (Jardim da Estrela); uma “composição musical e visual na água” (Estufa Fria) ou oito microcontos de Cláudia Lucas Chéu no jardim da Gulbenkian, entre outros.

A programação completa pode ser consultada no site do Jardins Abertos.

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