“Eu não sei se ela é fascista. Mas é perigosa”

Se as previsões se confirmarem, a Draghi vai suceder o executivo mais à direita de que há memória em Itália. Entre os contrapoderes e a necessidade de legitimação internacional, estará a democracia italiana em risco?

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Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália, deve ser a próxima primeira-ministra do país EPA/GIUSEPPE LAMI

“Dizem que sou assustadora…, mas meto-vos medo?”, perguntou Giorgia Meloni aos seus apoiantes no comício de quinta-feira, que juntou na Piazza del Popolo de Roma todos os membros da coligação de direita e extrema-direita que se espera saia vencedora das eleições legislativas deste domingo. Aos 45 anos, Meloni deverá ser chamada a formar governo à frente de uma aliança encabeçada pelo seu partido, Irmãos de Itália (FdI), descrito habitualmente como pós-fascista – e, sim, isso provoca medo a muitos italianos e a muitos dos que olham a Itália a partir de fora.

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