Paulo de Oliveira (1937-2022) Um “trabalhador nato” que criou um líder num local “improvável”

Nos anos 80, sobreviveu à bomba que lhe colocaram no carro. Nos anos 90, escapou à implosão do sector têxtil, criando uma referência industrial.

Foto
Paulo de Oliveira morreu esta semana, aos 84 anos DR

José Alberto Robalo, presidente da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), conheceu Paulo Nina de Oliveira no chamado Verão Quente de 1975. Ficou-lhe na memória a postura “frontal, de grande coragem, de alguém que não cedia a chantagens”. Paulo de Oliveira, que morreu esta semana, aos 84 anos, após doença, não era apenas um tipo tenaz: foi também um sonhador, incansável nos sonhos e no esforço de os concretizar, um “trabalhador nato” que nunca se deixou apoucar pelo isolamento político ou geográfico, fosse o da Covilhã ou o de Portugal.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar