José Alberto Robalo, presidente da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), conheceu Paulo Nina de Oliveira no chamado Verão Quente de 1975. Ficou-lhe na memória a postura “frontal, de grande coragem, de alguém que não cedia a chantagens”. Paulo de Oliveira, que morreu esta semana, aos 84 anos, após doença, não era apenas um tipo tenaz: foi também um sonhador, incansável nos sonhos e no esforço de os concretizar, um “trabalhador nato” que nunca se deixou apoucar pelo isolamento político ou geográfico, fosse o da Covilhã ou o de Portugal.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.