Ex-procurador-geral “agiu como advogado de defesa” ao não acusar Trump de obstrução da Justiça

Tribunal ordena divulgação do documento do Departamento de Justiça em que o anterior procurador-geral, William Barr, se baseou para não acusar Trump de tentar sabotar as investigações sobre a interferência da Rússia na eleição de 2016. Especialistas dizem que a decisão equivaleu a “uma carta para sair da prisão”.

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O anterior procurador-geral dos EUA, William Barr, foi acusado por Robert Mueller de "não captar a natureza" do seu relatório Reuters/JONATHAN ERNST

Um documento secreto assinado em 2019 pelo anterior procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, e que foi divulgado na noite de quarta-feira por ordem judicial, mostra que o Departamento de Justiça norte-americano “agiu como advogado de defesa” de Donald Trump, nessa altura, ao não acusar o ex-Presidente dos EUA de obstrução da Justiça nas investigações sobre a interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016.

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