Às 00h30 de quinta-feira, mais de 350 bombeiros combatiam cinco fogos activos em Portugal. O concelho de Valpaços mobiliza o maior número de meios, devido a dois incêndios que continuam activos.

O fogo que deflagrou em Valverde, na terça-feira, sofreu na quarta-feira uma reactivação no “mesmo local e mesma linha de incêndio”, segundo explicou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC). Com uma frente activa, às 00h30, o incêndio mobilizava, 175 bombeiros com o apoio de 53 viaturas.

Ainda no mesmo concelho, deflagrou às 17h35 de quarta-feira um incêndio em Lamas, que mantinha no terreno, pelas 00h30, 111 operacionais e 35 meios terrestres.

O incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que sofreu uma reactivação na quarta-feira à tarde, voltou a ser dado como dominado esta noite, segundo a Protecção Civil.

A reactivação foi potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direcção e intensidade do vento no local referiu pelas 20h00 o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca.

Em Vilela, concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, lavrava desde as 19h33 um incêndio que mobilizava 91 bombeiros, com o apoio de 24 meios terrestres.

Mais de 60 concelhos dos distritos de Vila Real, Viseu, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre apresentam esta quarta-feira perigo máximo de incêndio, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de Braga, Vila Real, Viseu, Aveiro, Coimbra, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Évora, Beja e Faro em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.

Segundo o instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até domingo.