A força simbólica das multidões na imensidão do silêncio

Pela primeira vez, é possível ver em Portugal uma mostra da arte de Genovés (1930-2020), marcada pela guerra civil de Espanha.

A relação das capas de discos com as artes plásticas é vasta, intensa e antiga. Na inventividade do grafismo, há verdadeiras obras-primas, muitas coligidas em livros dedicados ao tema e outras mais obscuras, mas nem por isso menos valiosas. Artistas plásticos, pintores ou fotógrafos têm vindo a juntar o seu nome, ao longo de décadas, ao dos músicos que assinam os álbuns, como forma de intervenção paralela às obras com que povoam galerias e museus. O livro Art Record Covers, do escritor e historiador italiano de arte contemporânea Francesco Spampinato (ed. Taschen, 2017) selecciona e analisa mais de 450, por ali passando Salvador Dalí (que fez para Jackie Gleason a capa de Lonesome Echo, de 1955), Andy Warhol (autor das capas de The Velvet Underground & Nico, 1967, e Sticky Fingers, dos Rolling Stones, em 1971), Keith Haring (Without You, de David Bowie, 1983), Jean-Michel Basquiat (Beat Bop, de Rammellzee vs. K-Rob, 1983), Robert Mapplethorpe (que fotografou Patti Smith para Horses, 1975) ou Banksy (Think Tank, Blur, 2002).

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