Só não vê quem não quer

A lei permite que os litígios do Estado em que se discutem dinheiros públicos sejam decididos em tribunais privados, por juízes-árbitros nomeados livremente pelas partes, sem que exista algum mecanismo público que fiscalize a sua imparcialidade e os conflitos de interesses.

Este artigo é sobre um assunto que não interessa, impróprio até para a pacatez do verão solarengo. Por isso, aquelas pessoas que se revoltam de meia em meia hora com tudo e mais alguma coisa e depois encolhem os ombros e seguem em frente, escusam de se maçar a ler. Às outras, mais raras, se tiverem paciência para ler até ao fim, proponho que ensaiemos uma hipótese, a meio caminho entre a realidade e a ficção, para testar a validade do título.

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