BCE – missão impossível

Sem um movimento de convergência que aproxime os dois grupos de economias e sem a operacionalização efectiva de mecanismos de absorção de choques e de relançamento económico, a Zona Euro permanece vulnerável.

1. No início de Junho, Christine Lagarde, presidente do BCE – claramente alarmada com o alargamento rápido dos spreads entre a dívida italiana e a alemã – veio afirmar que o BCE tinha instrumentos para actuar e evitar a fragmentação da Zona Euro. Mais recentemente, perante as crescentes pressões inflacionistas – intensificadas pela invasão russa da Ucrânia – declarou que o BCE estava preparado para fazer o que fosse necessário para manter ancoradas as expectativas inflacionistas. Anunciou subidas das taxas de juro oficiais e reiterou a decisão já tomada de descontinuar o programa de compras líquidas de dívida.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários