Na ilha de San Simón, o Sinsal cura com música as feridas de um passado traumático

O festival de música galego, onde se entra sem conhecer o cartaz, decorreu no último fim-de-semana. Lido Pimienta, Haepaary, Ben LaMar Gay, TootArd ou Steam Down foram alguns dos segredos desvendados pelo alinhamento.

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Lido Pimienta,Lido Pimienta Olalla Lojo/Festival Sinsal,Olalla Lojo/Festival Sinsal
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Depois do Porto e Lisboa, Lido Pimienta seguiu para a Galiza para tocar no Sinsal, onde o público não sabe ao que vai ver Olalla Lojo/Festival Sinsal

Entrar hoje na ilha galega de San Simón poderia significar apenas regressar a uma cápsula do tempo feita de horror. Só que não é assim. Ligada por ponte a outra ilha de menor dimensão da ria de Vigo – San Antón – as linhas da sua história escrevem-se desde a época da romanização, com passagens, durante um largo período de tempo, escritas com o sangue de milhares de mortos. Foi lazareto marítimo para pessoas em situação de quarentena por doenças infecto-contagiosas, leprosaria, prisão e foi campo de concentração e de extermínio durante o franquismo.

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