Hasta la vista, baby

A sobrevivência de Boris demonstra o peso das emoções nas escolhas políticas em detrimento da razão. Boris Johnson nunca foi o Trump europeu, mas a emoção é o terreno de todos os populismos.

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Boris Johnson não desiludiu na sua última intervenção no Parlamento. Aliás, ainda que tenha sido um muito razoável mayor de Londres, só iludiu quem se quis iludir – e convenhamos que foi muita gente. O engraçado em Boris Johnson é que chega ao poder embalado numa única característica: a profunda atracção e emoção que provocava nas pessoas comuns, isto para além de, à última hora, ter tomado a opção que serviria melhor a sua carreira política ao transformar-se no mais enlouquecido defensor do “Brexit” (a história que tinha dois discursos, um a favor do “Brexit” e outra contra, na véspera da decisão, já foi amplamente contada).

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