Abi Feijó: "A animação portuguesa está a passar por uma fase muito dinâmica"

Despertou para o cinema de animação há 45 anos e é hoje uma referência na área. Mas considera que já fez os seus filmes. Em entrevista ao PÚBLICO conta como está a construir um teatro óptico, certo de que o aguardam ainda muitos outros desafios — sempre com a imagem em movimento como fio condutor.

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Aos 66 anos e sem realizar há sete, Abi Feijó diz que fez “os filmes que queria”, confessando, em entrevista ao PÚBLICO, não ter “nenhuma ideia fantástica” que o leve novamente a esse papel. O que não é um problema: “Tenho ideias para fazer outras coisas que me dão prazer.”

Depois de ter dedicado a vida ao cinema de animação, quer através da realização, da produção, do ensino, mas também da dinamização de grupos pela criação de condições de trabalho, como a Filmógrafo ou a Casa da Animação, Álvaro da Graça de Castro Feijó regressou às origens minhotas, tendo inaugurado, em 2014, um museu dedicado à imagem em movimento, onde o período do pré-cinema foi ganhando uma importância cada vez maior que, em breve, espera poder ver reforçada com um teatro óptico, que já está a construir, no ano em que se assinalam 130 anos depois da primeira exibição perante um público pagante, a 28 de Outubro de 1892.

Entrevista completa.