Presidente do IEFP recebeu subsídio de desemprego depois de ter sido despedida da sua própria empresa

Maria Adelaide Franco, enquanto desempregada, realizou diversas actividades em que aparece relacionada com a empresa de que é sócia e da qual foi despedida. A líder do IEFP recusa qualquer irregularidade, alegando que não foi remunerada por essas actividades. Mas o processo gera dúvidas jurídicas.

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A actual presidente do IEFP não vê qualquer incompatibilidade entre a norma e o desempenho de funções não remuneradas com a empresa de onde saiu Rita Franca

A presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Maria Adelaide Franco, esteve a receber subsídio de desemprego entre Maio de 2020 e Outubro de 2021 depois de o contrato a termo com a Mindsetplus, empresa de que era sócia maioritária, ter cessado. Ao mesmo tempo, durante o período em que recebeu a prestação, desenvolveu actividades que a própria garante terem sido “a título individual” e “sem qualquer remuneração”, mas em que aparece identificada como presidente executiva da empresa. Maria Adelaide Franco foi reintegrada na empresa em Outubro de 2021 com um contrato sem termo, sete meses antes de ter sido nomeada para a presidência do IEFP.

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