Agnelo Regalla: “O regime guineense tenta calar aqueles que levantam a voz”

O político, jornalista e poeta foi vítima de uma tentativa de assassinato em Maio passado que o deixou com a marca na perna da bala que a trespassou. A recuperar em Portugal há quase dois meses, garante que vai voltar à Guiné-Bissau para disputar as eleições de Dezembro, mesmo acreditando que “não há condições para que haja eleições livres, justas e transparentes”.

Foto
“Uma ditadura está a ser gradualmente instaurada no país”, diz o deputado Agnelo Regalla sobre o que se está a passar na Guinè-Bissau Rui Gaudêncio

Líder da União para a Mudança e ministro dos Assuntos Parlamentares no Governo de Aristides Gomes, que o Presidente Umaro Sissoco Embaló demitiu assim que tomou posse, Agnelo Regalla foi alvo de uma tentativa de assassinato na sua casa em Bissau, a 7 de Maio, facto que o obrigou a viajar até Portugal para a sua convalescença. Jornalista e político, foi sempre reconhecido como poeta, mas sem obra publicada. Algo que vai mudar agora, com a edição de um livro de poemas na editorial Novembro até ao final do ano.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar