Dez anos depois do bosão de Higgs, o CERN continua a desvendar os porquês do Universo

Há dez anos celebrávamos o momento em que “apanhámos” a partícula que teimava em escapar: o bosão de Higgs. Passada uma década, continuam por responder várias perguntas sobre o Universo. Esta terça-feira, o acelerador de partículas do CERN volta ao trabalho para a maior recolha de dados desde a sua inauguração.

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Ilustração do mecanismo de Higgs, onde está incorporado o bosão detectado em 2012 CERN

Não foi um 4 de Julho à norte-americana, mas o fogo-de-artifício não seria uma má escolha para celebrar o que se acabava de partilhar com o mundo. Há dez anos, Peter Higgs secava as lágrimas perante uma sala preenchida por aplausos. “Acho que o apanhámos”, rematava Rolf Dieter-Heuer, director-geral do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) à época. A 4 de Julho de 2012 era apresentada ao mundo aquela que parecia ser a primeira prova do bosão de Higgs – a “partícula maldita” ou, para os que não se importam de irritar os físicos, a “partícula de Deus”. Para assinalar uma década da descoberta, esta terça-feira o CERN volta a ligar o Grande Colisor de Hadrões (LHC, na sigla em inglês) após mais de três anos de trabalhos de manutenção e actualização: é o início da terceira incursão do maior acelerador de partículas do mundo na recolha de dados.

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