Escarafunchar onde mais dói

Laranjas Sangrentas é uma comédia (muito) negra sobre o mal-estar social que escarafuncha onde mais dói. E faz rir no processo.

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Um filme que radiografa o mal-estar social da França dos nossos dias
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Se andássemos à procura de um filme que radiografasse o mal-estar social da França dos nossos dias — e que ajudasse, de caminho, a explicar as recentes convulsões políticas do país — não ficamos nada mal servidos com Laranjas Sangrentas, filme cujas “lições” (as aspas são importantes) não se restringem apenas ao hexágono. Esta segunda longa-metragem do encenador teatral Jean-Christophe Meurisse, cuja companhia Les Chiens de Navarre tem um especial gosto por escarafunchar nos sítios onde menos “dá jeito”, passeia-se pelos mesmos territórios satíricos frequentados, por exemplo, pela dupla Benoît Délépine/Gustave Kervern ou por Samuel Benchétrit, mas acrescenta-lhe uma solução concentrada de ácido escarninho e humor escuríssimo.

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