Boris Johnson, o princípio do fim

O primeiro-ministro britânico não tem condições para unir o partido, como pretende, e este terá tendência a desmoronar o Governo antes das legislativas de 2024.

Boris Johnson resistiu a uma moção de desconfiança na Câmara dos Comuns e obteve um aparente sossego de 12 meses. Mas a vitória do primeiro-ministro britânico é, ao mesmo tempo, o prenúncio de um anunciado desastre, como Martin Kettle escreveu no The Guardian. Johnson quer seguir em frente, como se nada tivesse acontecido no Parlamento, com um plano de investimento em infra-estruturas e o reforço da sua imagem internacional com base no suporte militar à Ucrânia, mas dificilmente se manterá em funções a partir do momento em que mais de 40% dos deputados conservadores não o apoiam. Aconteceu o mesmo a Margaret Thatcher, John Major e a Theresa May.

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