Saber estar à altura de acolher refugiados

No início do mês, a embaixadora da Ucrânia disse que organizações pró-russas estavam a trabalhar no acolhimento de refugiados, recolhendo dados pessoais dos que chegam e dos que ficaram a combater. A denúncia tinha de ter tido outro tratamento.

A ONU estima que, desde o início da guerra, mais de cinco milhões de pessoas tenham fugido da Ucrânia. Muitas viveram o inferno e deixaram no inferno pais, maridos, irmãos. Daí a indignação suscitada pela notícia de que há refugiados ucranianos em Portugal a serem recebidos por cidadãos russos, a quem, para receberem apoio, têm de fornecer dados pessoais, cópias de documentos e, alegadamente, informação sobre os familiares que deixaram para trás.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 8 comentários