Morreu Letizia Battaglia, a fotógrafa que retratou o sangue da Cosa Nostra e resgatou da sombra as mulheres sicilianas

Em 1985, esta fotojornalista cujo arquivo incluía mais de 600 mil fotografias que retratam as últimas décadas de Palermo, recebeu o prémio W. Eugene Smith for Humanistic Photography. “Fiz o que pude para abalar as consciências”, dizia a também activista italiana. Tinha 87 anos.

LIVORNO, ITALY - JANUARY 18:  Italian photographer Letizia Battaglia attends a meeting before the opening of her exhibition 'Letizia Battaglia' on January 18, 2019 in Livorno, Italy. 
Letizia Battaglia was born in Palermo in 1935 and is considered one of the world's leading photographers. Battaglia, who is known as the 'photographer of Mafia', having worked for Sicilian newspapers documenting the every day life of he mafia and its effect, opened the Centro Internazionale di Fotografia in Palermo in 2017.  (Photo by Laura Lezza/Getty Images) *** Local Caption *** Letizia Battaglia
Fotogaleria
A fotógrafa Letizia Battaglia ,A fotógrafa Letizia Battaglia Laura Lezza/Getty Images, Laura Lezza/Getty Images
palermo,sicilia,fotografia,artes,culturaipsilon,italia,
Fotogaleria
Letizia Battaglia e a sua câmara REUTERS TV

Letizia Battaglia, a pioneira fotojornalista italiana mundialmente conhecida por ter retratado durante décadas a Cosa Nostra, morreu na noite de quarta-feira, em Palermo, aos 87 anos. “Quando comecei, ninguém me considerava”, disse há uns meses, segundo o jornal La Repubblica, “mas as minhas fotografias permanecem, as dos outros não”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar