As raparigas de 62

Os “rapazes de 62” do Dia do Estudante de 1962 têm sido mais falados do que as “raparigas de 62”. E, no entanto, elas foram fundamentais.

No dia 24 de Março, duas comemorações: a soma de dias de liberdade igualou a dos dias de ditadura e festejaram-se sessenta anos do Dia do Estudante de 1962. Mas os “rapazes” de 62 têm sido mais falados do que as “raparigas” de 62. E, no entanto, elas foram fundamentais. “Rapazes” e “raparigas”, somos os sobreviventes de um longo caminho, em que tudo à volta nos ameaçava e apertava. Era um país arcaico, dominado por uma ruralidade desejada pelo regime, onde se obedecia por lei, havia censura, repressão e fome.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários