Para cumprir as suas metas, Lisboa vai ter mesmo de parar os carros que entram na cidade

Plano de Acção Climática Lisboa 2030 foi aprovado pelo executivo camarário esta quarta-feira e nele estão previstas zonas de emissão reduzidas, vários planos como o Solar, o de Drenagem ou o de Renda Acessível. Assim com algumas medidas de combate à pobreza energética e de aposta nos transportes públicos para reduzir os carros que entram todos os dias na cidade.

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É expectável o agravamento das cheias em Lisboa ao longo do século, devido à ocorrência de eventos de precipitação extrema e o aumento do nível médio da água do mar, provocados pelas alterações climáticas Joana Bourgard/Arquivo

Se se olhar para o palavreado mais técnico, o Plano de Acção Climática Lisboa 2030 é um “instrumento de integração e gestão das políticas da cidade em matéria de mitigação, adaptação, erradicação da pobreza energética e promoção da qualidade de vida e bem-estar”. O que quer isto dizer? Que quer pôr a cidade no caminho da neutralidade carbónica em 2050 e que traça para 2030 uma meta intermédia de redução das emissões na cidade em 70%. Para se atingir esse cenário, cada lisboeta terá de ter reduzido, em cerca de 30 anos (o ano de referência é 2002), a emissão de 2,3 toneladas de dióxido de carbono. Será possível lá chegar? Num extenso plano, com perto de 200 páginas, herdado do anterior executivo, está traçado o diagnóstico, as metas e algumas formas para o conseguir.

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