Resposta a Manuel Carvalho

É típico das situações de extrema polarização que se atribuam intenções conspirativas ou ocultas à análise, diferente da nossa, que se faz de uma da situação.

No dia anterior ao artigo mencionado por Manuel Carvalho, publicava o Jornal de Letras um artigo meu intitulado É ainda possível pensar com complexidade? A certa altura pode ler-se o seguinte: “No eixo Atlântico Norte, a polarização de opiniões é tal que deixou de ser possível introduzir complexidade na discussão, uma posição muito semelhante à que se viveu no imediato pós-11 de Setembro. Qualquer posição que contextualize ou problematize é considerada traição. Putin também tem seguidores igualmente primários. Alguns sectores da esquerda (por exemplo, no Brasil e em Portugal) recusaram-se a condenar a invasão da Ucrânia. Talvez por pensarem que Putin é um legítimo herdeiro da União Soviética? Não se terão dado conta de que Putin é um líder conservador próximo da extrema-direita europeia crítico de Lenine e com contactos privilegiados com Marine Le Pen e Donald Trump?

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