Mendes responde a Carreiras: “Nunca se deve regressar a um lugar onde já esteve”

Antigo dirigente do PSD garante que abandonou definitivamentge a vida partidária.

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Marques Mendes e Santana Lopes no lançamento de um livro sobre Sá Crneiro Daniel Rocha

No seu espaço habitual de comentário na noite de domingo na SIC, Marques Mendes recusou o convite formulado na passada sexta-feira pelo autarca de Cascais, Carlos Carreiras, de ser presidente do PSD na sua condição de “senador”.

“É um não-assunto. Nem pensar. Nunca se deve regressar a um lugar onde já esteve”, foi o comentário seco de Mendes. “Agradeço a amabilidade e simpatia de Carreiras, mas garanto que abandonei a vida partidária definitivamente”, assegurou.

O autarca do PSD Carlos Carreiras defendera que o próximo presidente do partido deve ser “um senador”, apontando o nome de Marques Mendes, com a missão de reorganizar o PSD, apresentando depois outro candidato a primeiro-ministro.

Em entrevista à Rádio Renascença, divulgada na sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Cascais considerou que “neste momento o mais aconselhável para o PSD” seria ter como presidente do partido “uma figura de referência para a esmagadora maioria dos militantes”, que tivesse depois “vice-presidentes que funcionariam como presidentes executivos”, e que poderiam estar divididos por regiões.

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