Uma cimeira pouco convencional para restabelecer a relação que a covid-19 desfez

Chefes de Estado e governo da União Europeia e União Africana retomam a suas suas reuniões magnas em contexto pandémico e com as atenções focadas na crise com a Rússia. Quebra das patentes das vacinas, retorno de migrantes ou conversão da dívida em novos empréstimos são alguns dos temas sensíveis em discussão.

Foto
Os presidentes de França e do Senegal, Emmanuel Macron e Macky Sall EPA/SARAH MEYSSONNIER / POOL

O “ambicioso” pacote de investimentos que vão ser oficialmente anunciados no final da 6.ª cimeira entre a União Europeia e a União Africana, e que inclui dezenas de projectos nas áreas das infra-estruturas, educação e saúde, já está mais do que fechado. Mas a declaração política conjunta, na qual os chefes de Estado e governo dos dois continentes se comprometem a reforçar a sua parceria económica e aprofundar a sua cooperação política, ainda estava a ser negociada horas antes da cerimónia de abertura do evento, que reúne 80 delegações, esta quinta e sexta-feira, em Bruxelas — os 27 Estados-membros da UE e os 51 membros activos da UA (os quatro Estados suspensos em resultado de golpes de Estado não foram convidados).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários