Lucros do BPI quase triplicam para 307 milhões em 2021

Em Portugal, o resultado líquido recorrente do banco controlado pelo espanhol CaixaBank ascendeu a 200 milhões de euros.

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LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O BPI registou, em 2021, um lucro consolidado de 307 milhões de euros, um crescimento de 192% face aos 105 milhões de euros de 2020, anunciou esta quarta-feira o presidente executivo do banco, João Pedro Oliveira e Costa, em conferência de imprensa.

Segundo o banco, na actividade em Portugal, o resultado líquido recorrente do BPI ascendeu a 200 milhões de euros, o que compara com os 84 milhões de euros registados em 2020.

“O resultado como reportado em Portugal, que inclui custos não recorrentes com reformas antecipadas e rescisões voluntárias, ascendeu a 179 milhões de euros em 2021 (66 milhões de euros no ano anterior)”, sendo que o contributo da participação no BFA para o resultado consolidado foi de 106 milhões de euros (que inclui os 40 milhões de euros do dividendo de 2020 e 50 milhões de euros da distribuição de reservas reconhecidas em resultados)”, referiu a instituição, num comunicado, indicando ainda que o contributo da participação no BCI foi de 23 milhões de euros em 2021”.

BPI reduziu 144 colaboradores e 63 balcões em 2021

O BPI reduziu, em termos líquidos, o número de colaboradores em 144 no ano passado, ficando com 4478, e cortou 76 pontos da rede de distribuição, incluindo 63 na rede de balcões, anunciou na mesma ocasião o presidente executivo do banco.

João Pedro Oliveira e Costa indicou ainda que no final de 2021 o banco contava com 4478 colaboradores ( menos 144 em termos líquidos face a Dezembro de 2020), sendo que a rede de distribuição totalizava 349 unidades comerciais, uma redução de 76, das quais 63 na rede de balcões, oito centros premier e cinco centros de empresas e institucionais.

De acordo com o presidente do banco, deste conjunto de saídas de trabalhadores, 139 foram através de reformas antecipadas e rescisões voluntárias.

“Os custos de estrutura recorrentes permaneceram quase inalterados (+0.4%), reflectindo: a queda de 2,9% dos custos com pessoal e gastos gerais administrativos; e a subida de 25,8% das depreciações e amortizações, essencialmente explicada pelo investimento em ‘software’ e obras em imóveis”, adiantou a instituição, numa nota.

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