Marcelo e rei de Espanha trocam desejos de boas festas e sublinham “excelentes relações”

O rei de Espanha desejou uma rápida recuperação a Marcelo Rebelo de Sousa.

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Marcelo trocou desejos de boas festas com o rei espanhol LUSA/TIAGO PETINGA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o rei de Espanha, Filipe VI, destacaram este sábado as “excelentes relações” entre os dois países, num telefonema em que os dois chefes de Estado trocaram votos de boas festas.

“O Presidente da República falou esta manhã ao telefone com o rei Filipe de Espanha, tendo desejado boas festas para a família real e para os povos de Espanha”, refere uma nota divulgada no site da Presidência.

De acordo com a nota, o monarca espanhol retribuiu os votos, “desejando um feliz ano para Portugal e para os portugueses, bem como a rápida de recuperação do Presidente da República”, após a cirurgia a que foi sujeito na semana passada.

“Os dois chefes de Estado sublinharam as excelentes relações bilaterais, a todos os níveis, a bem dos dois países irmãos ibéricos”, lê-se também.

Presidente pede que mais vulneráveis não sejam esquecidos

Também este sábado, Marcelo Rebelo de Sousa apelou à sociedade e entidades responsáveis que, “no meio de tantas proclamações de médio e longo prazo”, ajudem os mais vulneráveis no imediato e não os esqueçam após a época festiva.

Na habitual mensagem divulgada no dia de Natal, através do Jornal de Notícias, Marcelo Rebelo de Sousa chama a atenção para “aqueles que mais sofreram e sofrem em pandemia”, os “mais pobres, doentes, vulneráveis, abandonados, esquecidos, excluídos, marginalizados”.

“Que, no meio de tantas proclamações de médio e longo prazo, nos lembremos deles no curtíssimo prazo. Nestes dias – e deveriam ser todos de todos os anos – em que Natal, para eles, não significa o que simboliza para milhares e milhares de famílias reunidas num fim-de-semana longo de busca de uma parte do tempo perdido”, salienta.

O chefe de Estado pede também uma reflexão sobre a saúde mental, uma área da saúde “cronicamente irmã pobre de tantas outras”. “Pobreza – em sentido amplíssimo – e saúde mental – em vastíssima amplitude, também. Vale a pena não fazer de conta de que há Natal que possa passar ao lado delas. Natal e para além dele”, assinala.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que a consciência colectiva para “os ignorados e omitidos da sociedade” e aqueles que “mais sentiram as descompensações psicossociológicas da pandemia” não pode terminar “no dia 26 ou no dia 2 de Janeiro”.

“Porque os milhões de que falamos serão os mesmos nesses dias 26 e 2. E sê-lo-ão, Natal atrás de Natal, e ano atrás de ano, se a memória colectiva continuar curta, como, tantas vezes, tem sido”, salienta igualmente.

Nesta quadra festiva, o Presidente da República apela aos portugueses que despendam “uns minutos para percorrer, como se fosse um filme acelerado, os dias, as semanas e os meses começados em Março de 2020 e ainda não findos” para que “cada qual e muitos, mais ou menos próximos, em conjunto, tomem plena consciência dos abalos das suas vidas”.

“Uns fatais. Outros duríssimos. Outros ainda enormes, mas disfarçados, atenuados, compensados ou parcialmente ultrapassados com novas vidas ou remendos de vida”, indicou.

Nesta mensagem divulgada no dia de Natal, Marcelo Rebelo de Sousa fala também da pandemia de covid-19 e refere que se vive em Portugal “um clima melhor do que o do ano passado”, com a “vacinação a prosseguir e a ampliar-se à toma de reforço ou terceira, como alguns preferem qualificá-la” e “mais as crianças acima de cinco anos a integrarem o universo dos vacinados”, sustentou.

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