O desplante de João Rendeiro

Rendeiro teve tempo para tudo: vendeu casas e obras de arte, fabricou falsas moradas na Polónia, preparou a evasão com método e soberba. Só o seu sentido de impunidade, a par de uma grande dose de cinismo, o podia fazer crer que era o personagem de uma aventura de Graham Greene a quem estava destinado um final feliz à beira-mar.

João Rendeiro fugiu, espalhafatosamente, por desatenção judicial. A fuga não teria sido possível se, além da medida de termo de identidade e residência, que não impede arguidos de saírem do país — caso informem as autoridades sobre onde podem ser encontrados —, o seu passaporte tivesse sido apreendido.

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