Para onde quer que se vá, deixa-se um rasto de lixo. Eis como combater a tendência e ajudar o planeta

Enquanto recolho o lixo, é-me difícil encaixar a ideia de que, para alguns, o desejo de estar na natureza pode coexistir com a falta de consideração pela natureza.

Foto
OCG Saving The Ocean/Unsplash

Há alguns anos, na companhia de minha madrasta, Carla, passei quatro dias a caminhar pela Trilha Inca até Machu Picchu, contando degraus de pedra e tentando manter os olhos abertos, à procura das borboletas azuis e da orquídea Wiñay Wayna, que significa “jovem para sempre”. Havia encostas de montanhas verdejantes, lamas e pássaros canoros e, acima de tudo, nuvens enormes e baixas que se moviam para revelar picos gelados que pareciam fluorescentes quando lhes batia o sol da tarde.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários