As novas histórias europeias que fazem o Humanization 4tet

A recta final da digressão pela Europa do grupo liderado por Luís Lopes cumpre-se por estes dias com concertos agendados para Caldas da Rainha, Porto, Albergaria-a-Velha, Coimbra e Lisboa. Ocasiões para perceber onde está hoje a música de um grupo que vive entre Portugal e os Estados Unidos, entre a melodia e o descontrolo.

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Humanization 4tet, formação liderada pelo guitarrista Luís Lopes a que se juntam o saxofonista Rodrigo Amado e a secção rítmica norte-americana assegurada pelos irmãos Aaron e Stefan Gonzalez, antónio júlio duarte

Tocar na Europa não é o mesmo do que tocar nos Estados Unidos. Nada de novo aqui. Mas no caso do Humanization 4tet, formação liderada pelo guitarrista Luís Lopes a que se juntam o saxofonista Rodrigo Amado e a secção rítmica norte-americana assegurada pelos irmãos Aaron e Stefan Gonzalez, isso quer dizer coisas muito concretas. Quer dizer, por exemplo, viagens de avião ou comboio, cachets decentes, vendas de discos medidas em centenas de euros quando estão por aqui. Do outro lado do Atlântico, as três digressões do Humanization 4tet foram um pouco mais rock’n’roll: enfiados numa carrinha, a escutar uma selecção musical dos irmãos Gonzalez que vai do hip hop ao heavy metal, com condições precárias, pouco dinheiro nos bolsos e a possibilidade de acontecerem situações como verem-se de caçadeira de canos cerrados encostada à barriga ou levarem pancada de um gang vindo sabe-se lá de onde.

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