Bühler-Brockhaus, o casal cuja vida se confunde com o amor à arte

Hans-Peter Bühler e Marion Brockhaus cumprem esta quinta-feira o sonho de ver a sua antiga colecção de peças da antiguidade clássica expostas num museu. No D. Diogo de Sousa, em Braga, ainda há quem se belisque para perceber se a doação, assumida em 2018, não é, também ela, um sonho.

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Hans-Peter Bühler e Marion Brockhaus vivem em Setúbal desde 2006 Nuno Ferreira Santos

Durante um dos bombardeamentos de Leipzig, na Segunda Guerra, o quarteirão ocupado pela editora centenária ​​F. A. Brockhaus, no centro da cidade, foi destruído. Resistiu, de pé, a estátua do fundador da empresa, Friedrich Arnold Brockhaus [Dortmund, 1772 – Leipzig, 1823], e alguns tipos de chumbo com os quais tinha sido impressa a primeira enciclopédia em língua alemã, no início do século XIX: símbolos, ambos, da relação intensa desta família com a cultura e o conhecimento, com marcas em vários países europeus, e que num desses acasos da história se estendeu também a Portugal. Na próxima sexta-feira, 22 de Outubro, o Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, abre ao público uma nova exposição permanente sobre a Colecção Bühler-Brockhaus, um acervo de esculturas romanas em mármore, de cerâmica grega, romana e de peças de civilizações anteriores do Mediterrâneo, doados a esta instituição por Hans-Peter Bühler e Marion Bühler-Brockhaus. 

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