Companheiros e a sua autora, Esther de Lemos: porquê votados ao esquecimento?

Porquê votar ao esquecimento uma obra tão excelentemente escrita, tão genuína, tão invulgar na sua polifonia, enquanto outras, que não lhe são superiores, são reeditadas até à exaustão?

Quando li, pela primeira vez, o romance Companheiros, de Esther de Lemos, achei-o extraordinário e continuo a ter a mesma opinião várias décadas volvidas. Aclamado pela crítica, recebeu o prémio Eça de Queirós, tendo, mais tarde, sido considerado um dos melhores romances do século 20.

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