O interminável caminho de Karlon

Nada ka muda diz o título do mais recente álbum de Karlon. Ainda assim, este nome histórico do hip hop português viu muito a mudar desde que fez as primeiras rimas na Pedreira dos Húngaros. Continua à procura de qualquer coisa que não sabe bem o que é, mas que só pode ser dita através da música.

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Rui Gaudêncio

“Do outro lado tenho Sintra, tenho o mar. Nesse sentido, não tenho razões de queixa”. Karlon recebe o Ípsilon em sua casa, em Porto Salvo, no bairro onde vive desde a demolição da Pedreira dos Húngaros, o bairro onde cresceu, onde formou com Praga os Nigga Poison, pioneiros do hip hop crioulo, duo imprescindível na história do hip hop português, banda combate, explosiva ao vivo, autora de clássicos como Resistentes, o segundo álbum, editado em 2006. Karlon, que após o fim dos Nigga Poison arrancou uma carreira a solo onde se destacam álbuns como Meskalina ou a obra-prima Passaportidisco de reencontro com as raízes familiares e musicais cabo-verdianas, está ali desde o final dos anos 1990.

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