Mário voltou ao Algarve para desenhar as ruas e as casas coloridas

Mário André Luz reparte o tempo entre a arquitectura e o gosto por ser urban sketcher. Inspirado pelo quotidiano, gosta de sentar, observar e pintar as cidades e as suas gentes. Desta vez, desenhou o seu Algarve natal.

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O Algarve inspirou-o: o urban sketcher Mário André Luz voltou ao seu Algarve natal e não resistiu a passar para o papel as cores das ruas e das fachadas das casas. Olhão, Portimão, Loulé ou Faro são alguns dos lugares retratados que integram a nova série do artista, que a pretende apresentar, em breve, a série algarvia num restaurante-galeria de Loulé. Até lá, divulga a obra no Instagram e no site, onde os desenhos convivem com os seus restantes trabalhos da área da arquitectura e design.

O arquitecto de 42 anos, que desenha como passatempo, diz que “ser urban sketcher consiste, basicamente, em sentarmo-nos num sítio e desenharmos o que vemos”. Numa esplanada ou num café, em cerca de duas ou três horas, diz conseguir concluir uma obra.

Ainda era estudante de Arquitectura quando se rendeu ao vício de rabiscar nos cadernos, uma prática que lhe foi instigada pelo professor de Desenho. O objectivo do mestre era que aperfeiçoasse o traço e a regra era andar sempre com um caderno e uma caneta no bolso. Tomou-lhe o gosto. O arquitecto e designer de móveis juntou-se ao movimento mundial dos urban sketchers: a inspiração está em todo o lugar e em todas as situações da vida quotidiana.

No seu caderno gráfico, diário de viagens, Mário passou a desenhar tudo o que via. As ruas, as casas e as pessoas inspiram o arquitecto, agora também ilustrador. Esta prática permite “captar o momento e guardar recordações e memórias”, sublinha. Assim o fez com o “seu” Algarve, já que o arquitecto emigrou, em 2o13, para a Nova Zelândia e divide o tempo entre os dois países. Mas nem só do Algarve vive a sua obra. Cuba, Nova Zelândia, Japão e Austrália são apenas alguns dos destinos de viagem que foram imortalizados pelo sketcher.

Momentos e pessoas também integram o portefólio do algarvio. A técnica de Mário André Luz tem evoluído ao longo dos anos. Hoje, prefere usar a guache nas suas criações, que se revela prática nesta arte de rua por secar rapidamente.

Texto editado por Ana Maria Henriques

Castro Marim
Castro Marim Mário Luz
Loulé
Loulé Mário Luz
Loulé
Loulé Mário Luz
Loulé
Loulé Mário Luz
Loulé
Loulé Mário Luz
Faro
Faro Mário Luz
Olhão
Olhão Mário Luz
Olhão
Olhão Mário Luz
Portimão
Portimão Mário Luz
São Brás
São Brás Mário Luz
Estói
Estói Mário Luz
Salir
Salir Mário Luz
Olhão
Olhão Mário Luz