Carlos César: “Não somos um partido de ocasião”

Presidente do PS abre congresso acreditando em vitória nas autárquicas.

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Carlos César foi reeleito para o cargo de presidente do PS Rui Gaudêncio

O presidente do PS, Carlos César, abriu o 23.º Congresso do PS, em Portimão, afirmando a representatividade do PS a nível nacional. “Somos um partido de várias gerações de portuguesas e de portugueses e um partido com uma história realizadora em todas as regiões do país, nas comunidades emigradas em todos os continentes e nos mais diversos meios associativos, de representação social e do poder político democrático”, defendeu, assegurando: “Não somos, por isso, um partido de ocasião.”

Essa “transversalidade” é demonstrada, segundo Carlos César, pelo facto de o PS ser “o único partido que, nas próximas eleições autárquicas, apresenta candidaturas a todos os municípios portugueses”. E é a razão por que acredita que o PS vai ter, a 26 de Setembro, “uma grande vitória na maioria das freguesias e das câmaras municipais do continente e das regiões insulares”.

Lembrando os congressos do PS desde 1974, Carlos César sublinhou que o PS “nunca” abdicou dos “compromissos com o povo português, em defesa das liberdades, do Estado de Direito e do combate às desigualdades” e que tem “a consciência e o empenhamento “nas “enormes e exigentes tarefas”, que tem “o dever de impulsionar e de liderar no tempo novo”, de “crise terrível” trazida pela pandemia.

Carlos César agradeceu a sua reeleição para presidente o PS, nomeando alguns apoiantes: Manuel Alegre, Maria de Belém Roseira, Eduardo Ferro Rodrigues, Francisco Assis, Rui Nabeiro, Alberto Martins e também a António Costa. Saudando também a reeleição de António Costa como secretário-geral, Carlos César garantiu: “Com a sua liderança, iremos, certamente, continuar a vencer.”

Falando da actualidade, o presidente do PS afirmou que a “crise sanitária vai sendo controlada”, salientando “a acção proficiente do Ministério da Saúde e a generalização da vacinação”. Lembrando, contudo, “os riscos e os cuidados” e “a dor de quase duas dezenas de milhar de mortos”.

Salientou ainda que a “crise pandémica evidenciou, em muito sectores e a muitos níveis, a vulnerabilidade, a deficiência, e, até, a artificialidade” de vários sectores. Lembrando a acção do Governo para combater a pandemia e os seus efeitos económicos e sociais.

E prometeu que o PS assumirá “uma atitude reformista” para transformar Portugal num “país desenvolvido, inclusivo, segurador e humanizador, que valoriza a iniciativa, que protege os seus e que é creditado no exterior”. Lembrando o papel do Governo na crise afegã.

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