A importância da catástrofe na evolução do ser humano

Os activistas climáticos perguntam muitas vezes quantos fenómenos extremos têm ainda de ocorrer para nos convencermos a poluir menos, a viajar menos, a consumir menos, a comer menos carne. A triste resposta é: muitos mais, e bem aqui à nossa porta.

Se tivesse uma segunda vida e, com ela, tempo e dinheiro para me dedicar à investigação, um tema fascinante seria este: será que o ser humano tem capacidade para alterar de forma radical o seu comportamento e o seu modo de vida sem ser confrontado com a tragédia, a catástrofe ou a revolução? Por outras palavras: estaremos nós dependentes, seja nas nossas vidas particulares, seja na nossa vida comunitária, da existência prévia de um acontecimento traumático e doloroso para ganharmos o ímpeto necessário à mudança profunda?

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