Vieira propõe imóvel e acções da SAD do Benfica para garantir caução de 3 milhões

Proposta foi entregue esta sexta-feira pelo advogado

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Luís Filipe Vieira ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

A defesa do ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira entregou na tarde desta sexta-feira a proposta de pagamento da caução de 3 milhões de euros, fixada pelo juiz Carlos Alexandre no dia 10 na sequência da constituição do ex-dirigente desportivo como arguido na operação Cartão Vermelho

A caução é prestada através de penhor sobre bens imobiliários, ou seja, acções na SAD do Benfica, e sobre um imóvel que vale cerca de 1 milhão de euros. A notícia foi avançada esta sexta-feira pela TSF e confirmada pelo PÚBLICO.

Agora, cabe ao Ministério Público pronunciar-se sobre se aceita a proposta, sendo que a última palavra é sempre do juiz de instrução, neste caso, Carlos Alexandre.

Luís Filipe Vieira​ está em prisão domiciliária, sem pulseira electrónica, desde dia 10 e até pagar a caução de três milhões de euros, tendo um prazo de 20 dias para o fazer. 

Vieira ficou também proibido de contactos com os outros arguidos, à excepção do filho Tiago Vieira, bem como com elementos da direcção do Benfica e administração da SAD benfiquista. Está também impedido de contactar com administradores ou funcionários do Novo Banco, cuja gestão, segundo o Ministério Público, ajudou Vieira a comprar, por um sexto do valor, uma dívida de 54,3 milhões de euros que uma das suas empresas, a Imosteps, tinha à instituição bancária.

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