Decisão de ex-presidente pode bloquear fundos a associações de imobiliário e construção

Luís Lima saiu da presidência da APEMIP em Maio invocando razões de ordem pessoal. Mas os seus actos de gestão estão a ser escrutinados numa auditoria exigida pelos associados.

Foto
PAULO PIMENTA

Perder o financiamento de 528 mil euros de um projecto que foi aprovado em Abril do ano passado e que estaria em vigor até Junho de 2022; devolver todo o dinheiro que já tenha recebido por ele; e ficar impedido de se candidatar a novos apoios dos fundos comunitários – o Compete 2020, a autoridade de gestão que aprovou o Houses of Portugal, entende que há razões para revogar o projecto que lhe foi apresentado, em parceria, pela Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) e pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária em Portugal (APEMIP). Estas duas entidades poderão mesmo acabar por ficar impedidas de se candidatarem a novos apoios comunitários, numa altura crucial em que está a arrancar um novo ciclo de financiamentos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários