XC40, a primeira aventura 100% eléctrica da Volvo

A Volvo é reconhecida pelo seu trabalho em prol da segurança rodoviária. Agora, quer também marcar a diferença em termos de pegada ambiental. E o primeiro carro exclusivamente alimentado a baterias já chegou a Portugal: o Volvo XC40 Recharge 100% Eléctrico.

Foto

A ambição assumida pela Volvo, ainda antes de o mundo ter sido atingido por uma pandemia que poderá ter atrasado os planos de muitas empresas, foi de que, até 2025, pretendia que metade das suas vendas globais fosse de eléctricos e a outra metade de híbridos (de ligar à corrente ou não). Um passo em direcção a um propósito maior: a neutralidade carbónica em toda a cadeia de valor até 2040.

E o primeiro veículo 100% eléctrico acaba de chegar ao mercado português na forma da carroçaria da moda: coube ao SUV XC40 estrear a tecnologia BEV (veículo eléctrico a bateria).

Com as mesmas formas com que conquistou clientes e imprensa especializada (foi Carro do Ano na Europa e para o júri mundial feminino de jornalistas que se dedicam ao sector), o Volvo XC40 Recharge 100% Eléctrico destaca-se da restante gama pelo facto de surgir sem grelha dianteira elevada com função de refrigeração (ainda que tenha entradas de ar um pouco mais abaixo para beneficiar a aerodinâmica). A frente passa a revelar uma espécie de boca, na cor da carroçaria, onde foram introduzidos os sensores do novo Sistema ADAS - Advanced Driver Assistance Systems (já lá vamos…).

Por dentro, destaque para uma nova interface, desenhada a pensar nos modelos eléctricos, onde se inclui informação relevante como o estado da bateria. Já a localização desta, no piso do automóvel, não só permitiu manter o espaço interior intocado, assim como a sua versatilidade, como acrescenta uma sensação de estabilidade, importante se se tiver em conta a potência deste primeiro eléctrico da Volvo: 480cv.

É assim, com um carro ultrapotente, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos, que a Volvo pretende marcar a diferença num mercado que já oferece várias alternativas em termos de eléctricos e, especificamente, ao nível de SUV movidos a este tipo de energia. Já a bateria admite percorrer até 418 quilómetros com uma única carga, sendo possível repor até 80% da sua capacidade em 40 minutos se se recorrer ao carregamento rápido de até 150kWh.

O novo modelo chega em duas versões de equipamento, mas de série já se apresenta muito completo, sobretudo ao nível da segurança, capítulo em que a Volvo não pretende deixar de ser referência.

Assim, o novo Volvo XC40 Recharge 100% eléctrico foi construído com base no nível de segurança do XC40 original (cinco estrelas Euro NCAP em 2018), mas a estrutura frontal foi redesenhada e reforçada para se ultrapassar a ausência de um motor. Para ajudar a manter os passageiros seguros e as baterias intactas em caso de colisão, foi desenvolvida uma nova estrutura, que inclui uma gaiola de segurança para a bateria. Já a motorização eléctrica, explica a Volvo, foi integrada na estrutura para obter uma melhor distribuição de forças de colisão fora da cabine.

No que diz respeito a ajudas de condução, XC40 Recharge 100% Eléctrico é o primeiro modelo da marca equipado com a nova plataforma Advanced Driver Assistance Systems (ADAS) que inclui software desenvolvido pela Zenuity, uma joint venture detida pela Volvo Cars e pela Veoneer. Esta nova plataforma ADAS apresenta um conjunto de radares, câmaras e sensores ultra-sónicos, que servirá de base para a introdução de tecnologia para a condução autónoma (haja legislação e infra-estruturas).

Também o sistema de infoentretenimento traz novidades, oferecendo uma enorme capacidade de personalização, mais intuitiva e novos serviços e tecnologia Google. Além disso, o novo Sistema oferece uma integração completa com o Android Automotive OS, com actualizações em tempo real como Google Maps, Google Assistant e outras aplicações úteis.

Os preços iniciam-se nos 57.150€ (versão standard Twin Plus) ou 61.105€, o que torna o automóvel elegível para beneficiar de isenção de IVA e de Tributação Autónoma para empresas.

Sugerir correcção
Comentar