Seis brancos e um rosé para saborear o mar na grelha

Há tintos leves capazes de fazer o papel dos brancos nos dias de estio e há brancos de barrica e com corpo de tinto que podem ser excelentes no Inverno.

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Tintos com carne, brancos com peixe, brancos no Verão, tintos no Inverno. Há mais dogmas no vinho, mas estes são talvez os mais comuns, e há razões para isso. Estão vinculados à tradição e à nossa biologia. No Verão, o nosso corpo pede bebidas mais frescas, e os brancos, por não possuírem os taninos dos tintos, podem e devem ser ligeiramente refrescados. No Inverno, o nosso corpo arrefece e pede comidas e vinhos mais calorosos, e os tintos são normalmente mais alcoólicos do que os brancos. Por outro lado, o lado mais rugoso dos tintos (devido aos tais taninos, que deixam na língua uma sensação de adstringência) casa bem com a proteína da carne, enquanto a maior acidez dos brancos encaixa melhor na frescura salina do peixe.

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Tintos com carne, brancos com peixe, brancos no Verão, tintos no Inverno. Há mais dogmas no vinho, mas estes são talvez os mais comuns, e há razões para isso. Estão vinculados à tradição e à nossa biologia. No Verão, o nosso corpo pede bebidas mais frescas, e os brancos, por não possuírem os taninos dos tintos, podem e devem ser ligeiramente refrescados. No Inverno, o nosso corpo arrefece e pede comidas e vinhos mais calorosos, e os tintos são normalmente mais alcoólicos do que os brancos. Por outro lado, o lado mais rugoso dos tintos (devido aos tais taninos, que deixam na língua uma sensação de adstringência) casa bem com a proteína da carne, enquanto a maior acidez dos brancos encaixa melhor na frescura salina do peixe.