Pandemia: “Algumas amizades podem estar enfraquecidas, mas voltaremos rapidamente ao normal”

Há quase 30 anos Robin Dunbar defendeu que o nosso cérebro nos permite manter relações sociais com um máximo de 150 pessoas. Agora, depois de anos de agitação das redes sociais e após muitos estranhos meses de pandemia e isolamento, o célebre cientista mantém e reforça a defesa do “número de Dunbar” em entrevista ao PÚBLICO.

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Paulo Pimenta

O ponto de partida era um artigo sobre a amizade em tempos de pandemia. Por acaso (ou talvez não) a procura de informação levou-nos até Robin Dunbar e a história que era notícia transformou-se numa conversa sobre a amizade. Uma conversa sobre velhas teorias que dizem que uma pessoa consegue ter um limite máximo de 150 relações sociais e sobre o estável pilar da amizade que faz com ela que pareça imune aos novos tempos das redes sociais. A verdade é que, apesar das muitas e até contraditórias opiniões e teorias que possam existir, os amigos importam. Mais do que possa parecer à primeira vista. Uma das ideias que transpira da investigação em medicina é que o número e, sobretudo, a qualidade de amizades estará directamente relacionada com mais felicidade, melhor saúde e até menor risco de mortalidade.

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