Maioria dos municípios ainda vai demorar a separar o lixo da factura da água

A Maia está a avançar com uma factura autónoma, que beneficia quem recicla mais, independentemente da água que gasta, porque criou condições para isso, ao longo de duas décadas. Governo quer sistema generalizado a todo o país até 2026.

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Cada português deitou fora uma média de 513 quilos de resíduos urbanos, em 2019

As repercussões da notícia de que a Maia está a avançar com a separação das facturas da água e dos resíduos sólidos, beneficiando, no caso da segunda, o esforço de quem recicla mais, ultrapassaram as fronteiras do concelho. De outros pontos do país, munícipes cansados de pagarem o “lixo” em função da água que consomem reagiram, interpelando, nas caixas de comentários do PÚBLICO, o seu município. O mesmo acontecera, já em 2018, com uma campanha da Deco, que pôs milhares de portugueses a escrever à respectiva autarquia, para dizer que “O lixo não é Água”, explicou Bruno Santos, desta associação de defesa do consumidor​. Mas vai demorar pelo menos cinco anos até este sistema se generalizar a todo o país.

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